terça-feira, 28 de janeiro de 2014

FB 1 - Mudando as Regras - 15.


FRENTE DE BATALHA A TRILOGIA
Mudando as Regras – Parte I
As aventuras do Capitão Dorian Alkon na linha de frente do Quadrante Gamma
Por Marcos De Chiara

Capítulo XV

USS Albedo
Ponte de Comando

O capitão Dorian Alkon estava andando de uma estação a outra verificando sensores e sistemas da nave quando sentiu uma forte dor de cabeça.

_O que foi capitão? – perguntou Zagar.

Alkon não conseguiu responder. A dor estava forte demais. Tentou se apoiar em um dos consoles e foi ajoelhando devagar.

_Acho melhor chamar a doutora T´Vel. – ordenou McCormick a Zagar.

Gilbert amparou o capitão e o levou até sua cadeira onde o pôs sentado. Poucos minutos depois a doutora chegava empunhando seu tricorder médico na direção do capitão.

_Eles...Eles...Foram capturados. – disse o capitão com muita dificuldade.

_Como ele pode saber? Estamos a milhares de quilômetros deles. – espantou-se McCormick com tal afirmação.

_Ele tem treinado para ampliar seus poderes mentais. – explicou a doutora enquanto aplicava um sedativo em Alkon.

_Não! – protestou o capitão temendo perder o contato mental com sua imzadi. _Sarah...Sarah...Ela...._Alkon não conseguia coordenar seus pensamentos.

_Tenho que levá-lo até a enfermaria. Assuma o comando, senhor McCormick. Gilbert me ajude aqui.

_Informe, assim que puder, da condição dele e o que realmente motivou este ataque. – disse o oficial científico.

_Pode deixar. Mas posso adiantar o que ocorreu. Ele possui um elo empático com a comandante Okaido. Algo de ruim aconteceu a ela e isto o afetou.

_Se isto é realmente verdade temos que agir.

_Primeiro vamos cuidar do capitão. Não faça nada precipitado até eu saber se ele estará apto para o comando. Ele não gostaria que o senhor agisse sem consultá-lo.

_Apesar das ordens serem de abortar a missão, caso realmente a nossa equipe tenha sido capturada, irei esperar  o seu parecer. – McCormick concordou em esperar, mas sabia que não poderiam esperar por muito tempo, pois as vidas de seus companheiros estavam ameaçadas.

No Planetóide...

O grupo avançado da Albedo estavam com os braços e pernas acorrentados, e suspensos a um metro do solo.

Elik apareceu para interrogar os prisioneiros e perguntou ao comandante Jem’Hadar sobre a cooperação deles.

_Não falaram nada. São bem treinados. – informou o comandante.

_Tulel...Tulel...Está perdendo o jeito em arrancar informações? – provocou Elik.  

_Depende de em que condições o senhor irá querer que eles fiquem. Eu ainda nem comecei aplicar os meus métodos. Até os cardassianos já se chocaram com eles.

_Eu sei. Não precisa exagerar. Eu estava brincando. Eles possuem alguma identificação?

_Não, mas sua tecnologia é compatível com a da Federação. – Tulel mostra uma mesa com os equipamentos dos prisioneiros. – Eles vestiam um traje que os deixava invisíveis. Por isso que penetraram as nossas defesas tão facilmente.

Elik olha os equipamentos com indiferença.

_Sajmar e Zaldro não recalibraram os sensores direito. Talvez tenha que puni-los. – Elik volta os seus olhos para os prisioneiros e se aproxima deles. – Quer dizer que eles são da tão falada Federação? Eles são corajosos, não?

_O que o senhor fará com eles? – pergunta Tule ansioso por voltar para a suas técnicas de tortura. Elik não responde e continua a observar os prisoneiros.

_Este aqui é um tosk, não? Um tosk com membros da Federação? Este universo está mesmo de pernas pro ar.

_Ele foi capturado junto com eles e pelo que vestem parecem fazer parte de um mesmo grupo.

_Um tosk capturado...Quem diria ? Uma coisa rara de se ver, não é? Avise os Hunters. Eles irão me dar uma boa soma por ele. Já encontraram a nave deles?

_Estamos com algumas equipes verificando o perímetro.

_Envie algumas naves ao espaço. A nave-mãe deles deve estar por perto. Não quero dar motivos a Dorth ou a mulher dele para me prejudicar. Eu disse que seria melhor instalar satélites de defesa, mas eles disseram que chamaria muita atenção. Então viramos alvo fácil. Como será que nos descobriram ? Como ? – Elik cutuca primeiro Klag, com um bastão que solta uma descarga elétrica, mas ele nem olha para Elik.. Depois tenta Siro que também suporta a dor. Depois pára na frente de Sarah. Ela estava com um corte na testa e nos lábios. Fruto da agressão que sofrera quando de sua captura.

_Esta humana parece valente. Comece com ela. Os humanos são os mais fracos. Mas não a mate. Grave seu sofrimento. As imagens deverão comover alguém de seu povo. Os humanos, pelo que sei, são muito emotivos. Poderemos obter as informações que queremos se fizermos uma pequena chantagem. Só precisamos saber para onde enviar este material. Mas você vai dizer, não é, mulher? – Elik dá um choque também em Sarah que grunhe de dor.

_Pode deixar senhor. Será um prazer. – Tulel pega uma lança com um laser na ponta e usa no abdômen da comandante que grita de dor enquanto sua carne é cortada.

Elik, de costas para a cena se delicia. – Oh, sim...Ótimo! Continue..._então ele se vira e puxa uma cadeira para assistir o horrendo espetáculo. Tulel faz uma nova investida e Sarah volta a gritar. Klag tenta, em vão, se soltar das correntes que o prendia. Mas não era tão forte quanto pensava. Lembrou-se das palavras de seu pai durante as visões que tivera no Maj´Qa:

“Você precisa ser forte para a grande batalha que virá...” “Um guerreiro não se arrepende da escolha que faz”.

Na USS Albedo o capitão se recupera na enfermaria.

_Está melhor? – pergunta a doutora assim que Alkon abre os olhos.

_O que aconteceu?

_Você sofreu um abalo psíquico-empático.

_Sarah? Ela está bem?

_Diga-me você. O elo entre vocês é bem forte.

Alkon volta a fechar os olhos e sente dores na barriga.

_Arrrgh...Ela está sofrendo. Está sendo torturada.

_Pode ver os outros? Pode senti-los?

_Eles...Eles estão vivos, mas também foram capturados. Tenho que ajudá-los. – Alkon sai do transe.

_É arriscado demais. Devia pedir ajuda ao almirante Petersen.

_Nós só o encontraremos em quatro dias e duvido que ele nos ajudasse agora. Vou  resgatá-los com a segunda equipe.

_Não creio que o senhor esteja em condições para liderar uma operação dessa.

_Então a senhora se incumbirá que eu fique em condições. Parabéns, doutora, você está no time. Sairemos em dez minutos. – Alkon toca em seu comunicador. – Tenente Allison e Alferes Gilbert,  apresentem-se ao hangar um.

T´Vel não consegue impedir o capitão de tomar aquela atitude. Na verdade, ela estava contente em poder tomar parte daquela equipe de resgate para salvar a única pessoa que ela considerava uma amiga.

Na ponte McCormick observava nos sensores a aproximação de naves Jem´Haddar.

_Naomi...Temos companhia. Podemos acionar a camuflagem? – perguntou ele à chefe de engenharia através de seu comunicador.

-“O sistema não está em condições de operar novamente por agora. A tecnologia Breen não é muito compatível com os nossos sistemas...”

_Ótimo! Vou pedir para que nos visitem mais tarde. – brincou McCormick.

-“Ok,ok! Terei que desviar alguns circuitos de ODN. Me dê dez minutos...”

_Faça o mais rápido que puder. Eles estão chegando perto. Não sei se nos detectaram.

“Pode deixar. Serei mais rápida do que o costume, mas não espere um milagre Scott” – disse ela em referência ao famoso engenheiro da lendária Enterprise.

Lá fora os caças inimigos sondavam o campo de asteróides a uns quinhentos quilômetros da posição da Albedo, que se escondia detrás de um imenso pedregulho flutuante. O silêncio na ponte era sepulcral. Nem mesmo Sleek sibilava. Apenas suas pálpebras laterais mexiam, nervosamente, a cada segundo.

_Brixx...Acione alerta vermelho silencioso. Prepare as armas.

_Sim, senhor. Aciono os escudos?

_Não.Precisamos da energia deles para a camuflagem. Se ela der certo eles não serão necessários.

De repente um dos caças desvia de sua rota e voa na direção da Albedo. O sangue nas veias de McCormick gelou. Teriam sido detectados?

_Naomi...._sussurrava quase numa súplica pelo comunicador o coamandante interino.

-“Estou quase...Vamos...vamos...”_falava a engenheira com carinho com o sistema de camuflagem.

Quando o caça Jem’Hadar estava a um quilômetro da Albedo, deu meia volta e reintegrou-se a formação da patrulha. A camuflagem tinha sido acionada a tempo.

“Alkon para a ponte. Temos sinal verde para sair?”

_Sair ? Desculpe perguntar, capitão, mas onde pensa ir?

_“A equipe um está em perigo. Precisamos ajudá-los.”

_Temos um enxame de vespas lá fora, capitão. Se saírem agora poderão ser picados.

-“Grato pela preocupação, tenente, mas não temos escolha. Precisamos agir rápido pois existem vidas em jogo.” – insiste o capitão.

_Senhor...O senhor sabe que, pelo regulamento, não recomendaria esta ação. Não podemos ameaçar a missão perdendo mais gente para o inimigo._McCormick expõe seu ponto de vista.

_Capitão...Como oficial tático interino devo concordar com o oficial de ciências. _ se manifesta Brixx.

No hangar o grupo fica em silêncio por alguns segundos.

_Posso dar uma sugestão? – pergunta Allison, já em seu uniforme negro e cinza.

_Pode falar, tenente. – licencia o capitão.

_Podemos nos misturar ao enxame. Tomamos o lugar de uma das naves com a holo-camuflagem e voamos até o planetóide sem levantar suspeitas.

_Pode dar certo, mas destruindo uma nave deles, a explosão resultante alertará os demais. – comenta Gilbert.

_Não se não houver uma explosão. – diz Alkon. O capitão continua a falar com a ponte através do intercom automático acionado pelo comando vocal, uma vez que, nenhum membro da equipe de resgate estava portando o broche-comunicador. – McCormick...Identifique a nave mais afastada do esquadrão patrulha Jem’Hadar e passe as coordenadas para a Zênite.

-“Sim,senhor!”

_O que tem em mente, capitão? – perguntou a doutora.

_Algo que fará com que o plano da Tenente Allison dê certo.Vamos embarcar que eu conto no caminho.

A nave auxiliar partiu ziguezagueando por entre as imensas rochas flutuantes até se aproximar por detrás do último caça Jem´Haddar.

_Preparar torpedo com nanotech vírus. Marco 135.5. Isto o colocará bem acima deles. Quando o detectarem o vírus terá sido liberado, incapacitando seus sistemas por quinze segundos. Em seguida me transportarei à bordo e os porei fora de ação. A Albedo capturará a nave, que ficará a deriva, com um raio trator, enquanto nós seguiremos o curso das demais. Se elas estiverem indo até o planetóide muito que bem, senão daremos uma desculpa e seguiremos o nosso plano.

_Ótima idéia, senhor._congratula Allison.

-Gostaria de oferecer-me para abordar a nave no seu lugar, capitão. – disse o alfres Gilbert procurando seguir o protocolo de salvaguarda do capitão; que rezava que um capitão da Frota Estelar não devia se arriscar em missões avançadas sem necessidade..

_Entendo que queira seguir os protocolos, alferes, mas devo negar o pedido.

_Com o devido respeito, capitão, se o senhor tiver outro ataque mental daquele ficará vulnerável e porá a missão em risco.

_Ele está certo, capitão. – intrometeu-se a doutora. – Seus reflexos não estão cem por cento e sabe que não posso administrar nenhum sedativo no senhor.

Alkon fica pensativo por um tempo. – Tem certeza que pode dar conta, alferes?

_Sim, senhor. Durante o treinamento na base 375 obtive boas notas nas práticas de tiro. Noventa quatro ponto cinco por cento de eficiência! – disse o alferes com orgulho.

_Preste atenção, rapaz. Não estamos numa simulação de combate. Isto é a vida real. Terá que ser cem por cento ou nada.Entendeu? – Alkon apoiou sua mão no ombro de Gilbert para reforçar o seu aviso. – Muito bem. Vá para a plataforma de transporte e aguarde o meu sinal.

O plano foi posto em prática e tudo funcionou como um relógio quântico. Havia apenas dois soldados Jem’Hadar no caça que foram postos fora de combate antes mesmo que percebessem o que estava acontecendo. Por sorte os cinco caças estavam retornando ao planetóide no qual eles estavam querendo ir. Eram realmente a esquadrilha patrulha do centro de produção de ketracel-white. Retornaram avisando que não detectaram nenhuma nave inimiga nos arredores. O problema começaria quando pousassem. Como sairiam da nave sem colocar o disfarce sob suspeita? Logo que Gilbert retornou o capitão deu novas ordens.

_Vistam estes trajes de isolamento. Estes são bastante flexíveis para vestirem sobre os nossos trajes espaciais. – dizia Alkon abrindo um compartimento na parede da nave.

_Vamos ficar realmente invisíveis com essa coisa? – perguntou Allison ainda descrente.

_Pelo menos é o que diz o manual. – brincou Alkon entregando-lhe um PAD com instruções de uso para ler.

Assim que a nave pousou a porta abriu-se e fechou em seguida sem que nenhum deles fosse visto. Tinham uma hora para encontrar seu pessoal. Era o tempo que duraria a camuflagem holográfica. Não podiam perder tempo, por isso, alguns soldados Jem’Hadar que encontraram pelo caminho, foram sendo postos fora de combate sendo vaporizados por feixes de phasers em disrupção máxima.

[Localize-os!] _ordenou Alkon a Gilbert pelo comunicador. O alferes ficou a mover seu tricorder de um lado para o outro sem sucesso.

[Eles possuem um campo de força que afeta os instrumentos. Não consigo detectá-los. Desculpe, capitão!] _respondeu Gilbert pelo comunicador no capacete.

[Teremos que encontrar uma entrada então.] _Alkon faz um sinal para se dividirem, enviando Allison e Gilbert para a direita, enquanto ele e a doutora iam para o sentido oposto.

Caminhar pela neve com toda aquela vestimenta era bem difícil. Contudo a lentidão ajudava o grupo a agir com prudência, pois os movimentos eram bem calculados.

Um Jem´Haddar, próximo a torre de controle, observou passos na neve aparecendo como uma ilusão. Aproximou-se para verificar se o que via era realidade ou não. Foi a última coisa que viu.

[Capitão...Encontrei a entrada.] _informava Allison pelo comunicador do capacete. Ela acendeu um sinalizador químico para facilitar a visualização do local, pois a tempestade de neve estava bem forte aquela altura e prejudicando os sensores de localização embutidos nas armas.

Quando Alkon e T´Vel chegaram, Gilbert já estava trabalhando, com um tricorder,  em como derrubar o campo de força existente em um portão que fora anteriormente arrombado.

[Parece que eles passaram por aqui] _comenta T´Vel ao ver o estrago na entrada da caverna.

[Quanto tempo você precisa alferes?] _pressionava o capitão.

[A configuração do campo é desconhecida. Não posso precisar...cinco...talvez dez minutos...] _o rapaz estava nervoso e preocupado em não poder atender as expectativas de seu capitão.

[Não podemos nos demorar. Vamos ter que usar um método mais rápido.] _Alkon pega um estojo acoplado em seu cinturão e retira algumas cápsulas de metal e um detonador por controle remoto.

[Nanotechs? Você realmente gostou destas coisas, não?] _comenta T´Vel  ao ver a predileção do capitão por aquela tecnologia.

[A senhora deveria gostar deles também, doutora. Eles revolucionaram a medicina.] _responde Alkon.

[Eu só uso nanobots em último caso. Neste campo eu sou o que vocês diriam...conservadora.]

Alkon entrega algumas cápsulas, que eram magnéticas, para que Gilbert aplicasse nas bordas do campo de força.

[Vamos nos afastar. Se algum deles voar na nossa direção quando eu abrir as cápsulas nossos trajes terão o suporte vital desabilitado e estaremos em uma encrenca séria.] _ordena o capitão.

[Senhor...Assim que o campo de força abaixar eles saberão que há intrusos e virão investigar.] _alerta Allison.

[Estou contando com isso, tenente.] _responde o capitão com um certo desejo de vingança. Quando todos estavam a uma distância segura as cápsulas foram abertas. O campo fora desligado e eles entraram. Enquanto corria para o interior da montanha Alkon explicou como os seus “brinquedinhos”  iriam agir.

[ Os nanotechs irão penetrar em todo os sistema deles. Eles deverão ficar ocupados tentando verificar o que está ocorrendo e isto nos dará tempo para achar o nosso pessoal. Agora, se encontrarmos resistência pelo caminho, procurem não fazer muito barulho.]

[Qual a direção ?] _perguntou Gilbert ao capitão.

Alkon fechou os olhos por um momento e viu a face em sofrimento de Sarah. Ela não estava nada bem.

[Por ali.] _indicou ele a direção correta onde estavam seus companheiros e sua amada.

As luzes do complexo começam a falhar e as máquinas de produção de White apresentam interrupções.

_O que está acontecendo? – pergunta Elik preocupado. – Você..._aponta para um soldado Jem’Hadar – Vai ver o que está havendo.

_Devo continuar ? – pergunta o comandante Tulel.

Elik se aproxima e levanta o rosto da já inconsciente comandante Okaido.

_Ela foi uma soldado corajosa. Não esperava que resistisse tanto. Estes humanos são realmente surpreendentes. – Elik solta a cabeça da comandante e se volta para os demais.

_Que tal o klingon? Não gosto do jeito que ele olha para mim. – sugere o comandante Jem´Haddar.

_Um klingon...Sempre quis ver um de perto. Já ouvi falar muito sobre vocês e seu código de honra. Ah...E também como foram subjugados pela tal Federação.

_Me tire daqui que eu ensino mais algumas coisas sobre nós klingons. – vocifera Klag.

_Oh. Oh. Oh! Eles são mesmo violentos, não? – diz Elik com escárnio. – Nos ensine então como resistir ao nosso método de interrogatório. – Elik faz um sinal para que Tulel comece a tortura. O bastão em brasa perfura a coxa de Klag lentamente enquanto ele tenta não urrar de dor, algo impossível de evitar quando o bastão é retirado pela primeira vez.

_Onde está a sua nave, klingon? – pergunta Tulel enquanto rasgava a carne da  coxa direita de Klag pela segunda vez com o bastão com laser, que era torcido enquanto penetrava mais fundo.

_tIch baHhHa ! qaHoH!  – grita Klag contra o seu carrasco.

_Isto! Eu gosto mais quando reagem. – diz Elik satisfeito ao assistir toda a cena.

_Comandante! – chama o soldado Jem’Hadar que estava de volta com um informe. – Os sistemas estão falhando. A fábrica está paralisada!

_A produção! A produção não pode parar! – Elik sai desesperado da sala de tortura para ver o que está acontecendo. – Sajmar! Zaldro! – Elik chamava pelos seus ajudantes sempre que algo ia de mal a pior. Ele precisaria culpar alguém e, até que se encontrasse os verdadeiros culpados, eles serviriam bem para extravasar a sua raiva.

Texto por: Marcos De Chiara.

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