FRENTE DE BATALHA A TRILOGIA
Fazendo Linguiças – Parte II da Trilogia.
As aventuras do Capitão Dorian Alkon na linha de frente do Quadrante Gamma.
Por Marcos De Chiara
PARTE OITO
O capitão Dorian Alkon reunira sua equipe de comando
para passar alguns informes na sala de conferência da Albedo.
- O almirante Petersen foi chamado de volta à Terra e não está mais
no comando. Respondemos agora ao almirante Ross. Outra novidade... Houve um
atentado na Terra durante uma reunião de cúpula entre a Federação e o império
romulano. Agentes transmorfos estavam atuando na Terra. O capitão Sisko e o
comissário Odo da DS9 conseguiram descobrir pelo menos um dos sabotadores e
este estava assumindo a forma do C.OP. da Frota.
- O almirante Leyton? – indagou Naomi
surpresa.
- Exatamente. A Frota não sabe por
quanto tempo ele esteve agindo usando esta forma, mas desconfiam que ele pode
ter sido responsável pela missão da USS Babel e da nossa atual condição. –
explicou o capitão.
- Então estamos liberados? Voltaremos
ao serviço normal? – perguntou Zagar de uma forma dissimulada para que não
percebessem que muito do que foi falado não era uma novidade para ele.
- Não. O alto comando acha que se a
idéia da criação de uma força tática com o nosso poder bélico foi idéia do
Dominion então poderão usar o feitiço contra o feiticeiro. – esclareceu Alkon.
Allison e Klag trocaram olhares. A informação de Zagar estava correta. McCormick
achou aquele comportamento estranho.
- Mas como iremos ter certeza de quem
está puxando as cordas? – reclama McCormick.
- Não saberemos. – disse Alkon um pouco
pesaroso.
- Mas e a nossa missão? Poderemos estar
sendo enviados para uma armadilha. – conclui Klag.
- É uma possibilidade que teremos que
encarar. As nossas ordens são para prosseguirmos com a missão e descobrir tudo
o que pudermos para usar contra o Dominion.
- Mas se tudo for uma farsa? Eles
estariam nos dando informações falsas. – supõe Allison.
- Caberá a nós separar o joio do trigo.
– disse o capitão fatidicamente.
- A questão é...Seremos capazes? – fala
a Dra. T´Vel sem ser muito otimista.
- Assim espero. Confio em vocês. E
vocês terão que confiar um no outro. – Alkon parecia ser a única voz otimista
na sala.
- Não parece ser o suficiente. –
reclamou Klag.
- Eu sei. Exames de sangue podem
revelar quem é ou não transmorfo, então estamos todos convocados para exames de
rotina. Isto será feito aleatoriamente e com certa freqüência. O corpo de
engenheiros da Frota está estudando uma maneira mais rápida e eficaz de
realizar esta identificação. Mandaram uma sugestão para que estudássemos. –
Alkon pega um pad com as informações.
- Pode deixar comigo capitão. – Naomi
logo se oferece para executar a tarefa.
- Não, tenente. Você terá uma outra
ocupação. Isto ficará a cargo da Tenente Rivera que a partir de agora assumirá
a engenharia. Você foi promovida, interinamente, a primeiro oficial. Parabéns.
– Alkon não estava muito confortável em nomeá-la e isto era visível.
- Mas capitão eu... – Naomi tentou
protestar.
- Você é minha segunda oficial e na
impossibilidade da comandante Okaido assumir o seu posto no momento, você é a
mais qualificada. Alguma objeção? Não se sente apta para o serviço?
- Não é isso...É que durante todo este
tempo nós não nomeamos um primeiro oficial e eu pensei...
- Uma falha minha. Ninguém é
insubstituível. Eu, mais do que ninguém, deveria saber disso. Esta lacuna no
comando já deveria ter sido preenchida há tempos.
- Quando iremos? – indagou Klag
interrompendo a discussão.
- Amanhã. Assim que a USS Protheus
chegar. Ela nos dará suporte na missão caso haja mesmo uma armadilha nos
esperando. É a mais moderna nave de guerra da Frota. Com o dispositivo
multi-vetor de ataque. – acrescenta Alkon às informações anteriores.
- Multi-vetor? – Klag fica curioso.
- A nave poderá se dividir em três
quando em combate. Isto surpreenderá o inimigo e o confundirá. – explica Naomi.
Seus colegas ficaram surpresos por ela saber todas aquelas informações.
Inclusive o capitão. Naomi tratou logo de se explicar. – O quê? Eu tive acesso
a dados secretos quando reformamos a Albedo. Eu sabia que estavam construindo
algo assim. Vai ser interessante vê-la em ação.
- Esperemos não precisar. – disse o
capitão retomando a palavra. – Ainda temos mais uma situação delicada com a
qual lidar. O império klingon quebrou o tratado de Kithomer porque a Federação
se negou em ajudá-los atacar Cardássia. Eles julgam que transmorfos tomaram o
governo cardassiano. Uma pequena batalha foi travada em DS9 por conta disso.
Nossas relações estão cortadas e teremos patrulhas klingons com as quais nos
preocupar lá fora. Tenente Klag...Você está suspenso de suas funções
temporariamente. Deverá ficar confinado em seu alojamento até segunda ordem.
Houve um burburinho na sala de protestos. Klag
limitou-se a grunhir baixo e ficar com uma cara mais carrancuda do que o
habitual. Imediato você ficará responsável de repassar as informações
relevantes para os demais tripulantes. Detalhes da missão só receberemos quando
partirmos. Dispensados.
Os oficiais se levantam comentando
sobre o que acabaram de ouvir. Allison ao passar pelo seu amigo tenta
confortá-lo com um tapinha nas costas. McCormick fica achando que ela se
preocupava demais com o klingon. Todos
saem da sala. Naomi aproveita e se aproxima de Klag.
- Preciso falar com você.
- Pois não, imediato.
Naomi ficou surpresa em ter sido
chamada de imediato. Era algo com o que teria que se acostumar. Esperou que
todos saíssem do auditório e comentou.
- Tenho registros de suas comunicações
com o “mundo exterior”. O que pensa que está fazendo?
- Como você...?
- Sou especialista em mensagens
criptografadas. É meu dever monitorar as mensagens durantes as varreduras dos
sistemas. Questão de segurança. Você sabe bem o que é isso. Pode ter enganado
Zagar, mas não a mim. Com quem você falava?
- Isto é uma questão pessoal,
comandante.
- Vai ser sua corte marcial se eu levar
isso ao conhecimento do capitão. Afinal VOCÊ é um inimigo agora também.
- Então seria melhor colocar-me na
detenção. – retrucou.
- Não seja cabeça dura, Klag. Estou
mostrando um pouco de boa vontade aqui, você poderia fazer o mesmo.
O klingon respirou fundo. Depois de
tudo que passaram juntos ele deveria poder confiar mais em seus camaradas.
- Queria descobrir informações sobre a
minha família.
- Você entrou em contato com eles?
- Não. Um grande amigo manteve o nosso
segredo. Me mandou apenas as informações que necessitava.
- Sabe que isso pode ser interpretado
como espionagem no atual estado das coisas.
- A senhora vai me prender?
- Não seja estúpido. Você fez apenas o
que todos nós tínhamos vontade de fazer durante todos estes meses. Não posso
culpá-lo. Se você fosse um inimigo já teria nos causado mal há muito tempo.
- Existem métodos de infiltração onde
um agente fica aguardando meses e até anos para agir.
- Você está me dizendo que é um agente
infiltrado?
- Se fosse acha que confessaria?
- Deixe de bobagens. Você está me
deixando confusa com toda esta história. Só quero que prometa não mais se
utilizar do sistema de comunicações desta forma. Se começarmos a abrir
precedentes nossa “camuflagem” já era.
-
Já obtive a informação que precisava. As comunicações com o “mundo exterior”
não mais ocorrerão.
- Agradeço. Escute Klag. Sei que está
com raiva por ter sido afastado, mas não desconte em mim. Creio que posso
interceder a seu favor junto ao capitão.
- Um guerreiro klingon luta as suas
próprias batalhas. – replicou com rispidez.
- Você não é mais um guerreiro klingon.
É um oficial da Frota Estelar que mostrou seu valor em inúmeras ocasiões e isto
deverá ser levado em conta. Dispensado. – Naomi sabia se impor também quando
necessário.
Klag a cumprimentou com um menear de
cabeça e saiu.
Naomi viu o que a imediato da nave
deveria ser. Uma ocupação nada fácil. Resolveu ir atrás do capitão para
discutir a situação de Klag. Eles não poderiam abandonar um companheiro neste
momento.
Momentos
depois no escritório do capitão....
Naomi entrou assim que a porta lhe foi
aberta.
- Posso falar um minuto com o senhor,
capitão?
Alkon estava sentado, tranqüilo,
tomando uma caneca de café e lendo alguma coisa em um pad.
- Sim...?
- É sobre Klag, eu...
- Você quer pedir para que ele continue
no time. Eu sei. Por que você acha que eu o deixei participar da reunião? Caso
contrário eu o confinaria primeiro, certo?
- Sim, mas...- Naomi pensou que as
palavras do capitão soavam lógicas.
- Em nenhum momento eu pensei em
afastá-lo da missão, do nosso grupo ou da Frota Estelar.
- Mas o senhor disse...
- Eu apenas o notifiquei de algo que me
mandaram dizer.
- Eu não compreendo...- Naomi estava
confusa. Pensou em sentar-se.
- Fique à vontade, comandante. – Alkon
leu seus pensamentos sem muito esforço. Naomi acabou se sentando.
- Fique tranqüila. Já falei com o
almirante Ross ainda há pouco. Salientei que seria importante termos um
conselheiro militar klingon na nave. O mesmo parece estar ocorrendo em DS9. O
capitão Sisko recrutou o comandante Worf para a mesma função. Na verdade,
muitas naves gostariam de ter um klingon à bordo que fosse fiel à Federação e à
Frota. Devo dizer que ele concordou. Ele apenas não assumirá o posto tático na
ponte que ficará a cargo de Brixx. Mais tranqüila?
- Sim, senhor. Permissão para falar
livremente?
- Fique à vontade.
- Por que o senhor não comunicou isto
tudo antes durante a reunião. Poderia dizer sobre as suas intenções e evitar um
constrangimento desnecessário.
- Não queria alimentar falsas
esperanças antes de ter a confirmação do almirante ao meu pedido o que
aconteceu a apenas poucos momentos antes de você entrar.
- Entendo. Desculpe-me. Vou comunicá-lo agora mesmo
da sua decisão.
- Faça isso e diga que nunca deixei de
ter confiança nele.
- Eu direi capitão. E...Capitão...Obrigada
por também confiar em mim. – a tenente-comandante saiu contente da sala. Alkon
estava cada vez mais à vontade em ser capitão. Continuou a tomar seu café com
um sorriso no canto da boca.
No dia seguinte...
A USS Albedo estava totalmente operacional e todos
os oficiais estavam em seus postos, inclusive Klag, quando McCormick chegou à
ponte de comando acompanhado da nova imediato, a tenente-comandante Naomi
Silva. McCormick ficara surpreso em ver o klingon ali, mas se lá estava é
porque fora autorizado e ele não questionou. Assumiu o posto científico
enquanto Naomi se dirigiu, temerosamente, a cadeira ao lado da do capitão. Ela
sabia que o posto era provisório e não se sentia à altura do cargo, mas faria
de tudo para exercer bem sua nova função. É bem verdade que preferiria
continuar na sala de máquinas e passar a vez para McCormick ou até mesmo Klag.
Entretanto tinha que seguir a hierarquia militar. Só esperava não demonstrar
sua insegurança para os tripulantes. Procurou encarar aquele momento como mais
um desafio em sua carreira.
O capitão havia sido convocado pelo
almirante Ross para uma última instrução, caberia então à ela dar a partida na
nave.
- Senhorita Saint-John...Liberar as
amarras. Avisar o centro de controle de vôo da estação para abrir os portões da
doca. Senhor Brixx...Relatório.
Klag, ao lado dele, olhou-o com certa
inveja. Suas posições haviam se invertido.
- Todos os sistemas estão on-line e com
cem por cento de eficiência. Teremos força de dobra à disposição em dez
minutos. Dispositivo de camuflagem operacional.
- Ótimo. Acionar a camuflagem assim que
sairmos da base. O capitão irá nos encontrar mais tarde. Posicionar a nave a
dois mil quilômetros da estação, longe do fluxo de naves, e parar os motores.
Partiremos em uma hora.
- Amarras liberadas. Caminho livre,
senhora. – informou Allison.
- Acionando camuflagem. – informou
Brixx.
- À frente a meio impulso. –
acrescentava Allison.
- Sensores informam apenas naves amigas
nas proximidades. – informou McCormick ao olhar para a sua amiga,
cumprimentando-a, com um leve aceno com a cabeça, pela sua performance na
cadeira de comando. Ela agradeceu da mesma forma. Sabia que todos estavam
orgulhosos dela e não iria decepcioná-los.
Interior
da base 375...
O capitão Dorian Alkon, vestindo seu uniforme negro
com detalhes cinza do comando Nova, estava à espera da capitão Sobieski no
escritório do almirante Ross. Também lá estavam o tenente Kobler, a comandante
Bennett e o próprio almirante Ross. Não demorou muito e a capitã adentrou a sala.
- Estou atrasada? – perguntou ao ver
que estavam todos presentes e sérios demais.
- Não, capitão. Estamos dentro do
cronograma. – falou Bennett – Quero apresentá-la ao capitão Alkon.
Capitão...Esta é Ilyana Sobieski, capitão da USS Protheus.
- Prazer. Bonito uniforme. – disse ela
estranhando o uniforme. Um que ela nunca vira antes.
- É mais uma mortalha do que um
uniforme. Algo que vesti para a ocasião. – diz Alkon descontraidamente.
- O capitão é muito espirituoso, como a
senhora pode ver. Talvez por ser um betazóide . – tentou justificar Bennett.
- Todavia a missão de vocês não será
nem um pouco engraçada. – disse o almirante Ross dando um tom mais sombrio à
reunião – Vocês não podem falhar. Precisamos trazer o informante vivo custe o
que custar. Entendido?
- Sim, senhor. – responderam os dois
capitães.
- Capitão Sobieski dará apoio ao
capitão Alkon e à sua tripulação. Ele está encarregado desta missão e você
deverá reportar à ele, sem contestações. Esta é uma missão secreta. Nada poderá
ser registrado nos diários de bordo. Oficialmente a USS Albedo ainda se
encontra desaparecida. A Protheus está em um cruzeiro de teste, compreenderam?
– perguntou o almirante Ross mais uma vez.
- Sim senhor. – respondeu Sobieski
junto com Alkon e ainda acrescentou – Meus oficiais superiores já foram
informados do caráter secreto da missão. Estamos orgulhosos em sermos
escolhidos para executá-la, senhor.
- Muito bem. Aqui estão as suas ordens
e os planos da missão. Leiam e memorizem. Depois destruam os dados. Após a
incursão frustrada do Tal-Shiar e da Ordem Obsidiana ao planeta natal dos
Fundadores o Dominion está em alerta total. Vocês têm uma semana para cumprirem
a missão. Não haverá nenhuma missão de resgate. Comunicações sub-espaciais
estão proibidas assim que chegarem ao quadrante gamma. Caso haja algum
comunicado da tripulação para seus entes queridos entreguem a comandante
Bennett que ela se encarregará de cumprir a última vontade de todos. – Ross
estava com um discurso bem sinistro, contudo verdadeiro. Havia uma boa chance
deles não voltarem vivos desta missão.
Neste momento Alkon e Sobieski entregam
pads com as mensagens pré-gravadas da tripulação.
- Senhores...Boa sorte na missão e que
Deus os proteja. A Frota Estelar tem orgulho de vocês. Dispensados. – diz Ross
finalizando o encontro.
Os capitães cumprimentam com uma
continência e se retiram do escritório juntos.
- O clima lá dentro estava pesado, não?
– comenta Sobieski ao sair.
- Muito. Mas não liga não. Eles são
sempre assim. Muito dramáticos. Depois dizem que nós, betazóides, é que
exageramos as coisas.
- Você está nisso há muito tempo?
Digo...Neste negócio de missão secreta...
- Cerca de um ano.
- Deve ser difícil para vocês. Ficar
afastado de tudo, de todos e no final nem levar os créditos pelo sucesso.
- Nossa recompensa é a manutenção da
paz no universo.
- É parece ser o bastante. – disse
Sobieski concordando.
Alkon acompanhou-a até a comporta de
atracação onde estava a Protheus.
- Eu vou até a sala de transporte. Nos
veremos mais uma vez quando estivermos no último perímetro de segurança da
comunicação. Siga o curso indicado e acredite, apesar de vocês não nos verem,
estaremos lá.
- Como assim...? Dispositivo de
camuflagem?
Alkon fica em silêncio. Apenas sorri
confirmando a suposição da capitã.
- Por que não deram uma pra gente
também? – lamenta Sobieski.
- Este é um segredo a mais que terá que
guardar. Na verdade, para todos os efeitos a missão é de vocês. Uma nave com
bom poder de fogo e velocidade. Serão a nossa distração. Enquanto estiverem
preocupados com a sua presença não nos incomodarão. Mas advirto...Não entre em
combate. Fuja e salve a sua tripulação. As táticas do Dominion não são nada
convencionais. Seus cães de guerra, os Jem´Hadar são imprevisíveis e suicidas.
Portanto não se arrisque sem necessidade.
- Obrigado pelo conselho capitão. Temos
os nossos trunfos na manga também.
- O sistema multi-vetor?
- Exatamente. Pensei que isso fosse um
segredo.
Alkon sorri.
- Mas parece que você é o especialista em segredos.
– conforma-se a capitão. - Bom...Espero poder apertar-lhe a mão novamente. –
disse Sobieski estendendo-lhe a mão para se despedir.
- Se tudo der certo o faremos em uma
semana. E aí gostaria de ter o prazer em conhecer a sua nave. Até breve. –
disse Alkon aceitando o cumprimento.
- Será um prazer mostrá-la ao senhor.
Até breve.
Os dois capitães dirigem-se para as suas naves sem
notar que, a uma certa distância, Timothy Barinni usava um amplificador sonoro
e gravara toda a conversa. Ele sempre usava aquele dispositivo para captar
conversas interessantes. É claro que isso era ilegal, mas eficiente para quem
vive de informações.
“UAU! Acho que temos alguma coisa
grande acontecendo por aqui!” – pensou. Olhou de longe e viu sua família
passeando pelo corredor da estação visitando algumas lojas que ainda estavam
abertas. Pensou duas vezes no que estava prestes a fazer e em seguida
esgueirou-se furtivamente até a comporta de atracação da Protheus, sem que
ninguém o visse, para investigar melhor que missão secreta seria aquela. Sentia
o cheiro de uma excelente matéria nascendo. Viu um conjunto de containers que
seriam embarcados e se aventurou em entrar em um deles.
Elizabeth Barinni estava com seus
filhos, o sobrinho de Zarc Omala e a segurança Kobliad passeando pela estação
até que notou que Timothy não estava ao seu lado. Vez por outra o procurava
entre os transeuntes da estação, mas não mais o vira. Liz deduziu que demoraria
muito tempo para vê-lo novamente. Timothy Barinni, o repórter, estava em ação
novamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário