terça-feira, 2 de agosto de 2016

FB 2 - Fazendo Linguiças - 8


FRENTE DE BATALHA A TRILOGIA
Fazendo Linguiças – Parte II da Trilogia.
As aventuras do Capitão Dorian Alkon na linha de frente do Quadrante Gamma.
Por Marcos De Chiara



              PARTE OITO

       O capitão Dorian Alkon reunira sua equipe de comando para passar alguns informes na sala de conferência da Albedo.
         - O almirante Petersen  foi chamado de volta à Terra e não está mais no comando. Respondemos agora ao almirante Ross. Outra novidade... Houve um atentado na Terra durante uma reunião de cúpula entre a Federação e o império romulano. Agentes transmorfos estavam atuando na Terra. O capitão Sisko e o comissário Odo da DS9 conseguiram descobrir pelo menos um dos sabotadores e este estava assumindo a forma do C.OP. da Frota.
         - O almirante Leyton? – indagou Naomi surpresa.
         - Exatamente. A Frota não sabe por quanto tempo ele esteve agindo usando esta forma, mas desconfiam que ele pode ter sido responsável pela missão da USS Babel e da nossa atual condição. – explicou o capitão.
         - Então estamos liberados? Voltaremos ao serviço normal? – perguntou Zagar de uma forma dissimulada para que não percebessem que muito do que foi falado não era uma novidade para ele.
         - Não. O alto comando acha que se a idéia da criação de uma força tática com o nosso poder bélico foi idéia do Dominion então poderão usar o feitiço contra o feiticeiro. – esclareceu Alkon. Allison e Klag trocaram olhares. A informação de Zagar estava correta. McCormick achou aquele comportamento estranho.
         - Mas como iremos ter certeza de quem está puxando as cordas? – reclama McCormick.
         - Não saberemos. – disse Alkon um pouco pesaroso.
         - Mas e a nossa missão? Poderemos estar sendo enviados para uma armadilha. – conclui Klag.
         - É uma possibilidade que teremos que encarar. As nossas ordens são para prosseguirmos com a missão e descobrir tudo o que pudermos para usar contra o Dominion.
         - Mas se tudo for uma farsa? Eles estariam nos dando informações falsas. – supõe Allison.
         - Caberá a nós separar o joio do trigo. – disse o capitão fatidicamente.
         - A questão é...Seremos capazes? – fala a Dra. T´Vel sem ser muito otimista.
         - Assim espero. Confio em vocês. E vocês terão que confiar um no outro. – Alkon parecia ser a única voz otimista na sala.
         - Não parece ser o suficiente. – reclamou Klag.
         - Eu sei. Exames de sangue podem revelar quem é ou não transmorfo, então estamos todos convocados para exames de rotina. Isto será feito aleatoriamente e com certa freqüência. O corpo de engenheiros da Frota está estudando uma maneira mais rápida e eficaz de realizar esta identificação. Mandaram uma sugestão para que estudássemos. – Alkon pega um pad com as informações.
         - Pode deixar comigo capitão. – Naomi logo se oferece para executar a tarefa.
         - Não, tenente. Você terá uma outra ocupação. Isto ficará a cargo da Tenente Rivera que a partir de agora assumirá a engenharia. Você foi promovida, interinamente, a primeiro oficial. Parabéns. – Alkon não estava muito confortável em nomeá-la e isto era visível.
         - Mas capitão eu... – Naomi tentou protestar.
         - Você é minha segunda oficial e na impossibilidade da comandante Okaido assumir o seu posto no momento, você é a mais qualificada. Alguma objeção? Não se sente apta para o serviço?
         - Não é isso...É que durante todo este tempo nós não nomeamos um primeiro oficial e eu pensei...
         - Uma falha minha. Ninguém é insubstituível. Eu, mais do que ninguém, deveria saber disso. Esta lacuna no comando já deveria ter sido preenchida há tempos.
         - Quando iremos? – indagou Klag interrompendo a discussão.
         - Amanhã. Assim que a USS Protheus chegar. Ela nos dará suporte na missão caso haja mesmo uma armadilha nos esperando. É a mais moderna nave de guerra da Frota. Com o dispositivo multi-vetor de ataque. – acrescenta Alkon às informações anteriores.
         - Multi-vetor? – Klag fica curioso.
         - A nave poderá se dividir em três quando em combate. Isto surpreenderá o inimigo e o confundirá. – explica Naomi. Seus colegas ficaram surpresos por ela saber todas aquelas informações. Inclusive o capitão. Naomi tratou logo de se explicar. – O quê? Eu tive acesso a dados secretos quando reformamos a Albedo. Eu sabia que estavam construindo algo assim. Vai ser interessante vê-la em ação.
         - Esperemos não precisar. – disse o capitão retomando a palavra. – Ainda temos mais uma situação delicada com a qual lidar. O império klingon quebrou o tratado de Kithomer porque a Federação se negou em ajudá-los atacar Cardássia. Eles julgam que transmorfos tomaram o governo cardassiano. Uma pequena batalha foi travada em DS9 por conta disso. Nossas relações estão cortadas e teremos patrulhas klingons com as quais nos preocupar lá fora. Tenente Klag...Você está suspenso de suas funções temporariamente. Deverá ficar confinado em seu alojamento até segunda ordem.
Houve um burburinho na sala de protestos. Klag limitou-se a grunhir baixo e ficar com uma cara mais carrancuda do que o habitual. Imediato você ficará responsável de repassar as informações relevantes para os demais tripulantes. Detalhes da missão só receberemos quando partirmos. Dispensados.
         Os oficiais se levantam comentando sobre o que acabaram de ouvir. Allison ao passar pelo seu amigo tenta confortá-lo com um tapinha nas costas. McCormick fica achando que ela se preocupava demais com o klingon.  Todos saem da sala. Naomi aproveita e se aproxima de Klag.
         - Preciso falar com você.
         - Pois não, imediato.
         Naomi ficou surpresa em ter sido chamada de imediato. Era algo com o que teria que se acostumar. Esperou que todos saíssem do auditório e comentou.
         - Tenho registros de suas comunicações com o “mundo exterior”. O que pensa que está fazendo?
         - Como você...?
         - Sou especialista em mensagens criptografadas. É meu dever monitorar as mensagens durantes as varreduras dos sistemas. Questão de segurança. Você sabe bem o que é isso. Pode ter enganado Zagar, mas não a mim. Com quem você falava?
         - Isto é uma questão pessoal, comandante.
         - Vai ser sua corte marcial se eu levar isso ao conhecimento do capitão. Afinal VOCÊ é um inimigo agora também.
         - Então seria melhor colocar-me na detenção. – retrucou.
         - Não seja cabeça dura, Klag. Estou mostrando um pouco de boa vontade aqui, você poderia fazer o mesmo.
         O klingon respirou fundo. Depois de tudo que passaram juntos ele deveria poder confiar mais em seus camaradas.
         - Queria descobrir informações sobre a minha família.
         - Você entrou em contato com eles?
         - Não. Um grande amigo manteve o nosso segredo. Me mandou apenas as informações que necessitava.
         - Sabe que isso pode ser interpretado como espionagem no atual estado das coisas.
         - A senhora vai me prender?
         - Não seja estúpido. Você fez apenas o que todos nós tínhamos vontade de fazer durante todos estes meses. Não posso culpá-lo. Se você fosse um inimigo já teria nos causado mal há muito tempo.
         - Existem métodos de infiltração onde um agente fica aguardando meses e até anos para agir.
         - Você está me dizendo que é um agente infiltrado?
         - Se fosse acha que confessaria?
         - Deixe de bobagens. Você está me deixando confusa com toda esta história. Só quero que prometa não mais se utilizar do sistema de comunicações desta forma. Se começarmos a abrir precedentes nossa “camuflagem” já era.
         - Já obtive a informação que precisava. As comunicações com o “mundo exterior” não mais ocorrerão.
         - Agradeço. Escute Klag. Sei que está com raiva por ter sido afastado, mas não desconte em mim. Creio que posso interceder a seu favor junto ao capitão.
         - Um guerreiro klingon luta as suas próprias batalhas. – replicou com rispidez.
         - Você não é mais um guerreiro klingon. É um oficial da Frota Estelar que mostrou seu valor em inúmeras ocasiões e isto deverá ser levado em conta. Dispensado. – Naomi sabia se impor também quando necessário.
         Klag a cumprimentou com um menear de cabeça e saiu.
         Naomi viu o que a imediato da nave deveria ser. Uma ocupação nada fácil. Resolveu ir atrás do capitão para discutir a situação de Klag. Eles não poderiam abandonar um companheiro neste momento.

Momentos depois no escritório do capitão....

         Naomi entrou assim que a porta lhe foi aberta.
         - Posso falar um minuto com o senhor, capitão?
         Alkon estava sentado, tranqüilo, tomando uma caneca de café e lendo alguma coisa em um pad.
         - Sim...?
         - É sobre Klag, eu...
         - Você quer pedir para que ele continue no time. Eu sei. Por que você acha que eu o deixei participar da reunião? Caso contrário eu o confinaria primeiro, certo?
         - Sim, mas...- Naomi pensou que as palavras do capitão soavam lógicas.
         - Em nenhum momento eu pensei em afastá-lo da missão, do nosso grupo ou da Frota Estelar.
         - Mas o senhor disse...
         - Eu apenas o notifiquei de algo que me mandaram dizer.
         - Eu não compreendo...- Naomi estava confusa. Pensou em sentar-se.
         - Fique à vontade, comandante. – Alkon leu seus pensamentos sem muito esforço. Naomi acabou se sentando.
         - Fique tranqüila. Já falei com o almirante Ross ainda há pouco. Salientei que seria importante termos um conselheiro militar klingon na nave. O mesmo parece estar ocorrendo em DS9. O capitão Sisko recrutou o comandante Worf para a mesma função. Na verdade, muitas naves gostariam de ter um klingon à bordo que fosse fiel à Federação e à Frota. Devo dizer que ele concordou. Ele apenas não assumirá o posto tático na ponte que ficará a cargo de Brixx. Mais tranqüila?
         - Sim, senhor. Permissão para falar livremente?
         - Fique à vontade.
         - Por que o senhor não comunicou isto tudo antes durante a reunião. Poderia dizer sobre as suas intenções e evitar um constrangimento desnecessário.
         - Não queria alimentar falsas esperanças antes de ter a confirmação do almirante ao meu pedido o que aconteceu a apenas poucos momentos antes de você entrar.
- Entendo. Desculpe-me. Vou comunicá-lo agora mesmo da sua decisão.
         - Faça isso e diga que nunca deixei de ter confiança nele.
         - Eu direi capitão. E...Capitão...Obrigada por também confiar em mim. – a tenente-comandante saiu contente da sala. Alkon estava cada vez mais à vontade em ser capitão. Continuou a tomar seu café com um sorriso no canto da boca.
        
 No dia seguinte...

         A USS Albedo estava totalmente operacional e todos os oficiais estavam em seus postos, inclusive Klag, quando McCormick chegou à ponte de comando acompanhado da nova imediato, a tenente-comandante Naomi Silva. McCormick ficara surpreso em ver o klingon ali, mas se lá estava é porque fora autorizado e ele não questionou. Assumiu o posto científico enquanto Naomi se dirigiu, temerosamente, a cadeira ao lado da do capitão. Ela sabia que o posto era provisório e não se sentia à altura do cargo, mas faria de tudo para exercer bem sua nova função. É bem verdade que preferiria continuar na sala de máquinas e passar a vez para McCormick ou até mesmo Klag. Entretanto tinha que seguir a hierarquia militar. Só esperava não demonstrar sua insegurança para os tripulantes. Procurou encarar aquele momento como mais um desafio em sua carreira.
         O capitão havia sido convocado pelo almirante Ross para uma última instrução, caberia então à ela dar a partida na nave.
         - Senhorita Saint-John...Liberar as amarras. Avisar o centro de controle de vôo da estação para abrir os portões da doca. Senhor Brixx...Relatório.
         Klag, ao lado dele, olhou-o com certa inveja. Suas posições haviam se invertido.
         - Todos os sistemas estão on-line e com cem por cento de eficiência. Teremos força de dobra à disposição em dez minutos. Dispositivo de camuflagem operacional.
         - Ótimo. Acionar a camuflagem assim que sairmos da base. O capitão irá nos encontrar mais tarde. Posicionar a nave a dois mil quilômetros da estação, longe do fluxo de naves, e parar os motores. Partiremos em uma hora.
         - Amarras liberadas. Caminho livre, senhora. – informou Allison.
         - Acionando camuflagem. – informou Brixx.
         - À frente a meio impulso. – acrescentava Allison.
         - Sensores informam apenas naves amigas nas proximidades. – informou McCormick ao olhar para a sua amiga, cumprimentando-a, com um leve aceno com a cabeça, pela sua performance na cadeira de comando. Ela agradeceu da mesma forma. Sabia que todos estavam orgulhosos dela e não iria decepcioná-los.

Interior da base 375...

         O capitão Dorian Alkon, vestindo seu uniforme negro com detalhes cinza do comando Nova, estava à espera da capitão Sobieski no escritório do almirante Ross. Também lá estavam o tenente Kobler, a comandante Bennett e o próprio almirante Ross. Não demorou muito e a capitã adentrou a sala.
         - Estou atrasada? – perguntou ao ver que estavam todos presentes e sérios demais.
         - Não, capitão. Estamos dentro do cronograma. – falou Bennett – Quero apresentá-la ao capitão Alkon. Capitão...Esta é Ilyana Sobieski, capitão da USS Protheus.
         - Prazer. Bonito uniforme. – disse ela estranhando o uniforme. Um que ela nunca vira antes.
         - É mais uma mortalha do que um uniforme. Algo que vesti para a ocasião. – diz Alkon descontraidamente.
         - O capitão é muito espirituoso, como a senhora pode ver. Talvez por ser um betazóide . – tentou justificar Bennett.
         - Todavia a missão de vocês não será nem um pouco engraçada. – disse o almirante Ross dando um tom mais sombrio à reunião – Vocês não podem falhar. Precisamos trazer o informante vivo custe o que custar. Entendido?
         - Sim, senhor. – responderam os dois capitães.
         - Capitão Sobieski dará apoio ao capitão Alkon e à sua tripulação. Ele está encarregado desta missão e você deverá reportar à ele, sem contestações. Esta é uma missão secreta. Nada poderá ser registrado nos diários de bordo. Oficialmente a USS Albedo ainda se encontra desaparecida. A Protheus está em um cruzeiro de teste, compreenderam? – perguntou o almirante Ross mais uma vez.
         - Sim senhor. – respondeu Sobieski junto com Alkon e ainda acrescentou – Meus oficiais superiores já foram informados do caráter secreto da missão. Estamos orgulhosos em sermos escolhidos para executá-la, senhor.
         - Muito bem. Aqui estão as suas ordens e os planos da missão. Leiam e memorizem. Depois destruam os dados. Após a incursão frustrada do Tal-Shiar e da Ordem Obsidiana ao planeta natal dos Fundadores o Dominion está em alerta total. Vocês têm uma semana para cumprirem a missão. Não haverá nenhuma missão de resgate. Comunicações sub-espaciais estão proibidas assim que chegarem ao quadrante gamma. Caso haja algum comunicado da tripulação para seus entes queridos entreguem a comandante Bennett que ela se encarregará de cumprir a última vontade de todos. – Ross estava com um discurso bem sinistro, contudo verdadeiro. Havia uma boa chance deles não voltarem vivos desta missão.
         Neste momento Alkon e Sobieski entregam pads com as mensagens pré-gravadas da tripulação.
         - Senhores...Boa sorte na missão e que Deus os proteja. A Frota Estelar tem orgulho de vocês. Dispensados. – diz Ross finalizando o encontro.
         Os capitães cumprimentam com uma continência e se retiram do escritório juntos.
         - O clima lá dentro estava pesado, não? – comenta Sobieski ao sair.
         - Muito. Mas não liga não. Eles são sempre assim. Muito dramáticos. Depois dizem que nós, betazóides, é que exageramos as coisas.
         - Você está nisso há muito tempo? Digo...Neste negócio de missão secreta...
         - Cerca de um ano.
         - Deve ser difícil para vocês. Ficar afastado de tudo, de todos e no final nem levar os créditos pelo sucesso.
         - Nossa recompensa é a manutenção da paz no universo.
         - É parece ser o bastante. – disse Sobieski concordando.
         Alkon acompanhou-a até a comporta de atracação onde estava a Protheus.
         - Eu vou até a sala de transporte. Nos veremos mais uma vez quando estivermos no último perímetro de segurança da comunicação. Siga o curso indicado e acredite, apesar de vocês não nos verem, estaremos lá.
         - Como assim...? Dispositivo de camuflagem?
         Alkon fica em silêncio. Apenas sorri confirmando a suposição da capitã.
         - Por que não deram uma pra gente também? – lamenta Sobieski.
         - Este é um segredo a mais que terá que guardar. Na verdade, para todos os efeitos a missão é de vocês. Uma nave com bom poder de fogo e velocidade. Serão a nossa distração. Enquanto estiverem preocupados com a sua presença não nos incomodarão. Mas advirto...Não entre em combate. Fuja e salve a sua tripulação. As táticas do Dominion não são nada convencionais. Seus cães de guerra, os Jem´Hadar são imprevisíveis e suicidas. Portanto não se arrisque sem necessidade.
         - Obrigado pelo conselho capitão. Temos os nossos trunfos na manga também.
         - O sistema multi-vetor?
         - Exatamente. Pensei que isso fosse um segredo.
Alkon sorri.
- Mas parece que você é o especialista em segredos. – conforma-se a capitão. - Bom...Espero poder apertar-lhe a mão novamente. – disse Sobieski estendendo-lhe a mão para se despedir.
         - Se tudo der certo o faremos em uma semana. E aí gostaria de ter o prazer em conhecer a sua nave. Até breve. – disse Alkon aceitando o cumprimento.
         - Será um prazer mostrá-la ao senhor. Até breve.       
Os dois capitães dirigem-se para as suas naves sem notar que, a uma certa distância, Timothy Barinni usava um amplificador sonoro e gravara toda a conversa. Ele sempre usava aquele dispositivo para captar conversas interessantes. É claro que isso era ilegal, mas eficiente para quem vive de informações.
         “UAU! Acho que temos alguma coisa grande acontecendo por aqui!” – pensou. Olhou de longe e viu sua família passeando pelo corredor da estação visitando algumas lojas que ainda estavam abertas. Pensou duas vezes no que estava prestes a fazer e em seguida esgueirou-se furtivamente até a comporta de atracação da Protheus, sem que ninguém o visse, para investigar melhor que missão secreta seria aquela. Sentia o cheiro de uma excelente matéria nascendo. Viu um conjunto de containers que seriam embarcados e se aventurou em entrar em um deles.

         Elizabeth Barinni estava com seus filhos, o sobrinho de Zarc Omala e a segurança Kobliad passeando pela estação até que notou que Timothy não estava ao seu lado. Vez por outra o procurava entre os transeuntes da estação, mas não mais o vira. Liz deduziu que demoraria muito tempo para vê-lo novamente. Timothy Barinni, o repórter, estava em ação novamente.

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